Lycanthropy - Hidden Wolves
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RPG sobre licantropia, acessível a todos. Solte-se, libere sua fera mais selvagem ou seu caçador interior. Que a caçada comece.
 
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 Licantropos

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2 participantes
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Lobo
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Lobo


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Localização : Arredores de Garlast

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MensagemAssunto: Licantropos    Licantropos       I_icon_minitimeQui maio 25, 2017 7:17 pm



Licantropos


Esse tópico é destinado às fichas de personagens licantropos (também conhecidos como lobisomens). Elas devem estar completas dentro de um spoiler, e as informações (nome e aparência) devem condizer com as da sua conta (nome de usuário e avatar).
O modelo de ficha que deverá ser preenchido se encontra abaixo. Você pode modificá-lo como desejar, mas lembre-se de seguir as regras e exigências do fórum.
Obs.: a classe de licantropos está aberta para ambos os sexos (masculino e feminino).

Citação :

Nome do personagem: Nome e sobrenome, apelido se possuir algum. O significado do nome é opcional.
Idade: A idade mínima é de 6 anos, sem limite máximo de idade.
Personalidade: Escreva como seu personagem é no dia-a-dia, do que ele não gosta em uma pessoa, do que gosta… Escreva como ele agiria em casos específicos, como age com determinadas pessoas. Detalhe o seu personagem o máximo possível, pois além de ficar uma rica ficha, também será mais fácil controlá-lo por meio desse campo.
História: Escreva aqui o que aconteceu na vida dele para ser do jeito que é hoje, como foi sua infância/adolescência, se ele se traumatizou com algo, o que fazia quando era menor… Tudo. Invente, crie, procure ideias. Só não se esqueça da época em que estamos e não cometa incoerências.
Aparência: Um breve resumo sobre a aparência geral de seu personagem, como cor da pele, olhos e cabelo; altura e peso; modo de se vestir. Descreva aqui também a aparência animal de seu personagem quando ele se transforma em lobo. Você pode acrescentar quantos detalhes quiser sobre o exterior de seu char aqui.
Curiosidades: Escreva aqui algo que não se encaixe nos outros itens, alguma mania ou coisa sobre seu personagem.
Distribua 15 pontos entre as habilidades listadas abaixo:
Agilidade -
Astúcia -  
Autocontrole -
Criatividade -
Destreza -
Força -
Furtividade -
Percepção -
Persuasão -


Última edição por Lobo em Dom maio 28, 2017 9:18 pm, editado 4 vez(es)
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Adam Delville

Adam Delville


Mensagens : 2
Data de inscrição : 25/05/2017
Idade : 30

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MensagemAssunto: Re: Licantropos    Licantropos       I_icon_minitimeSáb maio 27, 2017 11:10 pm

Licantropos       Tumblr_ml7j3wZvTI1rv61glo1_500
━ Não te separes das ilusões.
Quando elas se forem, talvez
continues a existir, mas é certo
que já não viverás. ━


☪ N o м e   d o   p e r ѕ o ɴ α ɢ e м
Adam Delville.
O nome do moreno tem de origem Francesa, do Gaulês em especifico e este tem como significado "Homem de terra vermelha", o que de fato, não deixa de ser irônico ao ver do jovem que acredita que a expressão correta seria "A criatura que deixa a terra vermelha", já que quando o garoto assume tal forma, não há algo ou alguém que consiga o acalmar e sedento por sangue, este procura suas vítimas continuamente. Adam acredita que sua pobre mãe não sabia que seu amante, o pai de sangue do jovem, era um licantropo, pois se não, sua progenitora teria o polpado deste tremendo sofrimento e acabaria com sua vida quando nascera.

Seu sobrenome "Delville", tão pouco comum, foi também o sobrenome de um famoso poeta, escritor e teórico da arte, Jean Delville. Na opinião do jovem, as obras dele são simplesmente maravilhosa e únicas, mesmo sendo tão intensas e sombrias.

☪ I d α d e
Adam tem vinte e três anos de idade, nascendo no dia treze de Novembro, sendo logicamente do signo de Escorpião. O jovem se encaixa perfeitamente na personalidade de seu signo, sendo que este, de fato, controla as emoções para não transparecer sua sensibilidade pois, é movido pelas emoções. Também sua garra e determinação podem, às vezes, tornar-se obsessivas, fazendo com que o mesmo tenha uma tendência exagerada. Possui grande inteligência e algumas vezes seus pensamentos são excessivamente complexos para serem explicados.

Em geral, todo o desconhecido o fascina, pois o mesmo se vê em uma eterna trama, querendo saber cada vez mais; por natureza é um filosofo e sente-se atraído pelos segredos da vida e da morte. O signo de escorpião não se deixa influenciar pela opinião de ninguém, e é extremamente exigente consigo mesmo.

☪ P e r ѕ o ɴ α l ι d α d e
Ousadia | Independência | Originalidade.
Sabe aproveitar as oportunidades da vida; não perde a noção de realidade, ao mesmo tempo em que sabe ter como meta o infinito; Adam não se priva em somente enxergar por um dos lados, sempre procura saber de todos os lados da mesma moeda antes de pensar em uma solução. O moreno sempre usa armas que estão ao seu alcance, principalmente a originalidade, criatividade, responsabilidade — A liberdade para agir de acordo com a própria vontade, implica em assumir a responsabilidade pelo que virá, é assim que o mesmo tanto preza. — Paciência é o que não lhe falta, já que tanto acredita e preza que os frutos da semeadura amadurecem e logo podem ser colhidos, tudo tem um ciclo certo; cada coisa a seu tempo.

Adam é uma pessoa que não se importa em ser um incômodo para os outros, pois para o mesmo, nada além dele realmente importa. Este é tão sincero que de certo modo, é confundido com um arrogante. O mesmo não sente absolutamente nenhum desconforto ao ser sincero e arranjar discussões, assim como também tem um enorme fascínio e assume como passatempo, provocar brigas alheias; mesmo nem estando incluído nelas. Talvez seja apenas um acúmulo de indignação, que acaba sendo demais para o mesmo suportar que prefere aliviá-la ou esquecê-la partilhando-a de forma direta com os outros. É uma triste verdade, mas a realidade é que o moreno não tem em seu vocabulário palavras amenas, apenas as mais perfurantes e horrendas delas.

As pessoas o chamam de forte por conta da imagem que Adam tanto tenta moldar, porém o garoto sabe que não esta sendo forte, longe disso, ele só não quer que a sua fraqueza seja descoberta, se iludindo de uma maneira tão insana que vezes ou outras, acaba acreditando nessas ilusões, vivendo um ciclo sem fim. Todos usam suas máscaras, sendo fingir sua personalidade e até mesmo seus sentimentos, tudo para que, uma verdade omitida não seja revelada ao mundo.

De fato, Adam é realmente independente e dinâmico, já que são características de define um líder, e é desta forma que é visto, ás vezes é mal compreendido por aqueles em sua volta, pois seu emocional muda de instante a instante. O moreno tem uma inconsciente defesa de cortar os vínculos afetivos, para apenas não sofrer futuramente, já que o mesmo acredita que o sofrimento e dores futuras, podem ser aliviados quando o cortamos pela raiz.

O moreno é de fato demasiadamente severo, não aceitando intimidades ou brincadeiras inoportunas de terceiros, já que é bastante reservado por natureza. Por este motivo, torna-se difícil ter sua confiança, já que não tende a socializar com humanos e muito menos, criar um vinco de amizade entre eles. Esta postura que Adam toma, de fato, tende a isola-lo do mundo, pois dificilmente confia na ajuda alheia de alguém.

Seu lado negativo trata-se de um aspecto muito comum, que é agir de forma imprudente, já que quando age impensadamente e sem pés no chão tende a ficar totalmente sem direção, seguindo impulsos cegos, se deixando levar pela voz das emoções descontroladas, e vivendo numa grande insensatez e desordem. Apesar dele querer mostrar seus lados fortes, como a incapacidade de sentir algum interesse e se desapegar de algo tão facilmente, Adam inconscientemente está se afundando em sua grande tristeza. Um de seus lemas é viver o presente, preocupando-se muito pouco com o passado e não criando expectativas com o futuro incrédulo.

O garoto fala, de fato, muitos palavrões e se revolta com tudo, se simplesmente você esbarrar ou olhar de uma maneira inconveniente para o moreno, ele certamente irá te odiar com todas as forças e fará de tudo para que sofra em sua existência. Ele prefere o caos á coesão.

☪ H ι ѕ т ó r ι α
"..."
"As ilusões sustentam a alma, assim como as asas sustentam o pássaro."
—Narrado em primeira pessoa—
Meu nascimento fora em um dia no qual a neve caia de uma intensa forma, deixando os campos cobertos por uma grossa extensão branca, as chances eram quase nulas de nevar na cidade que morava, devido ao calor predominante no local; uma cidade rural, tão pouco cheia de pessoas, fazendo com que as árvores ocupassem a maior parte da cidade.

Enfim, pelo que meu pai me contou, minha mãe era uma pessoa ótima, gentil e otimista, e segundo ele, eu herdei essas características da mesma. Eu queria ter a conhecido, pois aposto que ela era uma pessoa incrível, contudo, infelizmente não pude a conhecer, já que minha mãe morreu minutos após o meu parto. Engravidando o bebê em que um dia iria mata-la. Essa talvez era a forma que meu progenitor ponderava, e eu querendo ou não, sabia que ele sempre me culpou.

Eu iria nascer por parto normal, porém, na última hora os médicos perceberam que meu cordão umbilical estava enroscado em meu pescoço e se me puxassem poderiam ter me asfixiado até a morte. Percebendo então, a situação, os homens resolveram fazer uma cesariana de emergência, que devido á precariedade do hospital da pequena cidade, ela não sobreviveu.

Minha infância foi difícil, já que meu progenitor pouco se importava comigo, me deixando, vezes ou outras, em casa as vezes sem ter ao mínimo o que me alimentar. O mesmo se embriagava quase como uma rotina, e nunca dormia em casa; desde criança sempre me indagava do porquê dele fazer isso com a sua vida e consequentemente, com a minha também. Aos meus dez anos ele não voltou mais para casa, foi então que descobri que ele tinha sofrido um acidente de carro, o deixando inconsciente e em coma, pois seus ferimentos eram realmente graves. Poucos dias depois ele morreu, me deixando sozinho, ou melhor, com a minha vó. Foi assim que comecei a viver, finalmente, em paz.

"..."
"Lembrar é fácil para quem tem memória. Esquecer é difícil para quem tem coração."
Quando completei meus meros treze anos, me encontrava mexendo nas coisas da minha vó, tentando procurar uma camisa que tinha deixado em seu quarto e, como a conhecida da cabeça aos pés, realizei que ela confundido com alguma outra roupa e guardado em sua gaveta. Revirei o local, olhando minunciosamente, passando minha mão de roupa em roupa, e estas, ao serem tocadas, liberavam um cheiro doce de flores. Parei meu olhar em um vestido longo que cobria os pés de minha querida avó, este era seu favorito; dei um sorriso de canto e continuei minha procura.

Contudo, pude observar no canto dos meus olhos, um pedaço de papel, sofrido devido ao tempo, que se encontrava embaixo do tal vestido. Curiosamente o peguei e o olhei ponderadamente, tentando o decifrar, sem ao menos te-lo lido; Por fim lendo o nome escrito atrás, "Cherry". O nome da minha, já falecida, mãe. Senti uma pontada em meu coração, lentamente arqueei minhas sobrancelhas e deslizei minha mão no pedaço de papel. Suspirei fundo e finalmente encontrei alguma coragem para abrir-la.

"O3 de Setembro de 1983.
Mãe, eu nunca vou poder me perdoar e duvido que Anthony também poderá perdoar a minha traição. Eu sou mesmo um ser terrível, indigna de sequer respirar.
Você soube que eu estou grávida, certo? Contudo, o filho que esta em meu ventre não é filho de Anthony. Eu tive que mentir pra pessoa que amo, falando que este filho o pertence. Eu trai a pessoa que amo.
Eu queria te contar isso, pois de qualquer jeito você é minha mãe e não quero esconder nada de você. Me desculpe por tudo, espero que você me perdoe, pois eu sinceramente não irei.

Cherry."

Eu lembro de todos os sentimentos e pensamentos que não cessavam em surgir em minha mente, ficando em choque com tais palavras que li e não conseguindo, nem sequer, impedir que as lágrimas se formassem; as lágrimas que tanto impedi de se libertarem durante anos, agora corriam soltas pelo meu rosto levemente ruborizado. Fiquei encarando-a por um longo tempo, tentado suportar a realidade que até então, era escondida de mim. Ouvi os passos da minha vó no corredor e desprendi minhas órbitas do velho papel, e olhando de relance para a porta que me separava da avó, esta caminhava lentamente pelo corredor, fazendo com que aquele momento fosse o mais agoniante e lento da minha vida; eu sequer conseguia piscar. "Porque ela traiu meu pai? Ele a amava tanto, e ela aparentemente também o amava, não é? Mas porque, então? Ele estava sabendo esse tempo todo? Como ele conseguiu olhar na minha cara esse tempo todo?" Todas essas perguntas sem respostas pairavam sobre meus pensamentos conturbados.

Minha vó então, abriu a porta do quarto em que estava, levando um pequeno susto ao me ver lá; e ficando apavorada ao ver que eu estava lendo tal carta. A mesma suspirou de leve, me olhando com um olhar de remorso e tristeza, sentando-se na cama ao meu lado.
[...]Ela tentou explicar o que havia acontecido[...]


"..."
"Talvez a loucura, seja o único remédio contra a tristeza."
Uma certa noite, não consegui dormir devido á um barulho estridente e intenso que tanto ressoava em meus ouvidos, fazendo com que eu estremecesse de medo; eram uivos. Em uma mistura de curiosidade e pavor, tomei coragem para levantar e caminhei com deleito pelo corredor, tomando cuidado onde pisava, afim de não querer acordar minha avó. Fui, então, em direção á sala e olhei pela única janela que lá havia, me encostei no vidro embaçado na finalidade de ver algo, mas era quase impossível com toda aquela intensa névoa que cobria a noite.

Nessa circunstancia, uma lembrança veio em mente, quando era menor, precisava ficar nas pontas dos pés para enxergar os pássaros que tanto amava. Pensando nesses tipos de lembranças acabei por dormir — ou melhor, desmaiando, visto que sequer lembro do que aconteceu após o meu devaneio momentâneo.

[...] Sentindo uma estranha e fria temperatura em minhas costas, abri meus olhos apavorado; estes ficaram cegos devido á intensa claridade. Eu afobava e tive um estranho calafrio, como se eu tivesse o pior pesadelo da minha vida, ou melhor, como se sonhasse com o meu passado novamente. Olhei confuso para o local em que estava e avistei uma garota incrivelmente bonita deitada ao meu lado. A morena ainda estava dormindo, seus olhos estavam fundos, sua boca muito ressecada e seus cabelos cor de ninho estavam molhados pela neve que derretia com deleito. Nós nos encontrávamos próximos á floresta da cidade, contudo, eu mal cogitava do porquê de estarmos lá. Me aproximei lentamente do ouvido da jovem e lhe chamei, contudo, não houve nenhuma resposta, ela continuou dormindo. Suas roupas estavam deveras rasgadas, mas não muito diferentes das minhas.

A garota estava muito pálida e estremecia de frio. Com medo, coloquei suavemente meus dedos debaixo de seu nariz, com a finalidade de querer sentir sua respiração, e pude perceber que esta era fraca e singela. Tentei a acordar pela última vez e ela novamente não correspondeu. Sinceramente, não esperava tal ação vinda de mim, alguém tão sem sentimentos e que se dizia não importar com nada, o que eu estava prestes a fazer? Olhei novamente à garota e, como pensei, não podia deixa-la sozinha e inconsciente.

Dei um suspiro e agradeci á Deus que a garota não estava acordada para ver o que eu estava prestes a fazer, respirei fundo tentando achar alguma coragem que jazia em meu corpo e finalmente passei uma de minhas mãos por baixo de suas pernas frias e minha outra mão em sua nuca, delicadamente a levantei daquele álgido solo. A morena não era pesada, longe disso, eu sentia que estava carregando um pequeno animal junto ao meu peito. Quanto mais andava, mais eu ficava preocupado com a garota que estava em meus braços; tantas perguntas sem respostas surgiam em minha mente e eu pude notar novamente que sensação de confusão me predominava lentamente, será que a morena tem alguma resposta para isso? Sei que é improvável, mas sempre há uma luz no fim do túnel.

Eu sequer pude notar que havia chegado, finalmente, em frente à casa da avó, pois mal desviei minhas órbitas daquela fascinante garota. Corri e levei a pequena garota que dormia em meus braços, para o meu quarto e a coloquei deitada em minha cama, já que era a única disponível. Procurei algo que poderia esquentar a mesma, que estava morbidamente gelada, e a cobri exageradamente com vários cobertores.

Meses se passaram e aquela garota que tinha antes ajudado, Agnes, se tornou minha amiga, a única, claro. A morena sempre me ajudava com suas palavras tão sábias e tão bem escolhidas. Quando eu estava em meus limites, explodindo com qualquer um que ousasse se colocar na minha frente; certamente, ninguém me impedia de fazer o que queria, mas ela era a única. A única que me acalmava em tais momentos, me permitindo enxergar minhas ações confusas e descontroladas que descontavam todas as minhas indignações e perturbações por meio de palavras perversas. Ao contrário de todos, ela não se afetava com essas falsas palavras que dizia, ao contrário, Agnes olhava nos fundos dos meus olhos — talvez tentando os decifrar? Bem, eu nunca soube ao certo — e após tal ação, depositava em seu rosto uma expressão bondosa e acolhedora. Esta expressão é o que tanto amo nela, e é o que tanto invejo, pois eu perdi essa expressão há anos; não tendo essa capacidade de dar um sorriso sincero e puro.

Não existia momento em que eu a odiava, por mais duro que eram minhas palavras, por mais duro que elas podem se parecer verdadeiras. Ás vezes paro para pensar e sempre chego na mesma conclusão, Agnes, de fato, é quem eu mais prezo e amo. Ora, quem imaginaria isso? Uma verdadeira ironia, já que alguns anos atrás, eu simplesmente usava e humilhava quem estava ao meu lado; não querendo jamais me apegar em mais nada, sendo que as pessoas que tanto prezei, me deixaram e a dor dessa perda ainda é inevitável. As mentiras sempre foram meu desatino.

"..."
"Se nada dura pra sempre, essa tristeza também não vai durar."
Aquela noite e as noites após se tornaram um grande mistério. Sempre perdendo a consciência á noite e tendo-a de volta só ao amanhecer; acordando no mesmo local, debruçado na neve congelante e coberto de arranhões. Eu sinceramente não sabia o que estava acontecendo.

Entretanto, em um desses amanheceres, eu estava voltando para casa despreocupadamente, visto que essa situação já havia se tornado uma rotina e logo então avistei minha avó, coberta de sangue olhando para mim com uma expressão de pavor. Arregalei meus olhos e fui em direção da mesma. — Saía! — Ela disse sem nenhuma hesitação, como se estivesse vendo uma besta em meu lugar. Então, dizendo tais palavras que corroerão minha alma de dentro para fora, correu desesperadamente para dentro de casa e em direção ao seu quarto, se trancando em tal local. Eu estava tentando entender o que estava acontecendo — com aquelas feridas tão graves, com tanto sangue, com tanto desprezo ao me olhar, o que aconteceu com ela?

[...] Eu tentei de todos os jeitos convence-la a sair de lá, tentei de todos os modos arrombar a porta, tentei de todos os jeitos de faze-la acreditar que ela não tinha nada á temer. Mas nem um sinal, nem um barulho, nem um grito, nem um rangido, muito menos nem uma respiração. Assim, dias se passaram, um atrás do outro e quando me dei conta, já havia passado quase um mês, e cada dia estava mais e mais aflito, minha irá chegava ao ponto descontar minha fúria em tudo, principalmente nas paredes em que me cercavam. Me sentia sufocado e pela última vez, fui tentar abrir aquela maldita porta.

Encostei meus dedos na maçaneta e tentei abrir-la empurrando meu corpo contra a porta de madeira maciça e ela de forma alguma sedia. Estava surtando, mil e uma coisas estavam em minha cabeça — eu não posso perder mais nada importante para mim — e quando recuperei a coincidência, já estava sentado no chão, com as mãos em minha cabeça, na falha tentativa de fazer com que esses pensamentos simplesmente saíssem e me deixassem viver. Em pleno silêncio, ouvi o primeiro barulho á semanas, o barulho de chaves abrindo algo. É claro que não era ela, aquilo era fruto da minha imaginação perturbada que fazia isso para me confortar, assim pensava; já não estava acreditando nem em o que ouvia ou enxergava — eu acho que é assim que se enquadra a expressão "delirar na insanidade" e confundir a realidade com a ilusão.

De qualquer forma, tentei pela última vez — quantas vezes eu vou me convencer de que está será a última? — e olhei a porta com declino, suspirando e finalmente apoiando novamente minhas mãos na maçaneta. Que abriram. Senti o cheiro mórbido vindo da cama e olhei com pavor para esta, mas não havia nada lá; nem no quarto. Procurei por todos os lados, mas era evidente que ninguém estava naquele comodo tão pequeno. Estava sozinho como sempre, talvez eu seja a única causa desse sofrimento desde o inicio. Olhei de relance à comoda e havia um pequeno papel, que mal poderia ser legível, pois as letras nele escrito eram tremulas e feitas com pressa.

[Eu sei da verdade e um dia você saberá dela por si só.]

Não me recordo quantas vezes eu li aquela última mensagem, mas, quando cai novamente na realidade, estava com lágrimas em meus olhos, elas eram as primeiras em anos. Já era de noite e elas não paravam, meu peito estava apertado, meus olhos estavam dilatados e consequentemente meu rosto estava inteiramente vermelho. Minha cabeça começou a doer subitamente e senti algo estranho vindo, minha respiração estava fraca e minha temperatura estava baixa. Desmaiei no mesmo local em que ela havia morrido. Porém, diferente das outras vezes, acordei minutos após e desconheci aquela visão, parecia que estava um tanto diferente, mas estava no mesmo lugar que antes. Olhei para baixo e realmente não acreditava.

Diversas vezes, eu já tinha escutado pelos camponeses que estava acontecendo uma onda de mortes por animais, algumas testemunhas falaram que eram lobos — um tanto comum, visto que estamos rodeados pela intensa floresta. Minha visão escurecia e drasticamente podia diferenciar aquilo de um simples pesadelo. Eu era uma daquelas feras que constantemente atacava o vilarejo que morava, eu não conseguia acreditar, eu não conseguia suportar e muito menos me perdoar pela minha forma monstruosa.


☪ A p α r e ɴ c ι α
Adam possui uma estatura equivalente a um metro e setenta e oito, no entanto não considera-se alto ou baixo, apenas no meio termo. Seu corpo tem proporções adequadas, dispondo de pernas um tanto compridas e um tronco médio, sendo este, bastante definido devido á sua árdua "vida dupla" e, claro, isso deixou muitas sequelas em seu corpo, como as inúmeras cicatrizes — algumas pequenas e rasas, já outras grandes e intensas — nas costas e peitoral. Por esse simples motivo, o garoto se recusa a tirar a camisa em locais públicos.

O jovem é portador de pele é um tanto pálida e ruborizada, e estas são destacadas devido ao seu intenso olhar azulado, que por vezes é confundido com a cor do céu e do finito oceano. Seus cabelos escuros influenciam nesse destaque e valorizam demasiadamente os traços de seu rosto, estes sendo um tanto grossos e de longe, algo tênue. De fato, suas sobrancelhas arredondadas e largas contribuem para intensificar suas características marcantes. Possui também um maxilar quadrado, que segundo o mesmo é um de seus "pontos" fortes.


☪O υ т r α ѕ   ι ɴ ғ o r м α ç õ e ѕ
Heterossexual | Photoplayer: Ian Somerhalder | Música tema: Cage The Elephant — Cold Cold Cold | Agnes ❤
O1. Adam odiava ler, mas com o tempo e com a convivência com Agnes, acabou mudando de concepção. Adorando principalmente os livros que ele acaba pegando escondido da garota.

O2. Adora passar seu tempo fazendo nada; simplesmente olhando para a janela e se perguntando o porquê de tudo e consequentemente indagar-se o porquê de tantas perguntas sem resposta que existem em sua cabeça.

O4. Assim como sua personalidade, seu gosto por coisas doces é detestável, optando e apreciando o azedo e a acidez de cada alimentos que prova.

O5. Sua cor favorita é o vermelho. O vermelho é a cor mais quente, ativa e estimulante. Fortalece o corpo e dá mais energia física, impulso sexual, força de vontade, conquista, liderança e senso de auto-estima. Em momentos de fúria, a pessoa pode ser agressiva e briguenta; Além de simbolizar perigo, fogo, sangue, paixão, destruição, raiva, guerra, combate e conquista; cor da aproximação e do encontro.

O6. O jovem ama barulhos, seja vindos da natureza, como o barulho de pássaros ou o balanças das folhas que se batem contra o vento, até os causados pelas pessoas, como o barulho de suas vozes estridentes cortando o vento ou até mesmo o barulho de risadas e gritos. Isso de fato, o faz ficar relaxado sem nenhum motivo aparente.

◦Aɢɪʟɪᴅᴀᴅᴇ — Um;
◦Asᴛᴜ́ᴄɪᴀ — Zero;
◦Aᴜᴛᴏᴄᴏɴᴛʀᴏʟᴇ — Dois;
◦Cʀɪᴀᴛɪᴠɪᴅᴀᴅᴇ — Dois;
◦Dᴇsᴛʀᴇᴢᴀ — Um;
◦Fᴏʀçᴀ — Dois;
◦Fᴜʀᴛɪᴠɪᴅᴀᴅᴇ — Um;
◦Pᴇʀᴄᴇᴘçᴀ̃ᴏ — Três;
◦Pᴇʀsᴜᴀsᴀ̃ᴏ — Três.
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